segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Meia vontade


O sol contemporâneo é meio esquisito.
Meio moderno, meio medieval, meio clássico.
Esse sol é mesmo um meio.
É a metade da História que brilha fragmentada.
O sol contemporâneo nasce ao meio-dia
E não se põe mais,
É posto.
O sol contemporâneo brilha a metade,
A outra está ocupada...
Em descobrir se compensa ou não manifestar-se.
E, se compensar, 
Irradiar-se-á toda a felicidade!
E, se compensar, 
Desenvolver-se-á a outra metade!
E, se compensar,
Adorar-se-á a nova verdade.
O sol contemporâneo pode tudo,
Mas prefere o “quase nada” que se dispôs a brilhar.

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